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Panorama sobre a hotelaria no Brasil identifica necessidades de investimento na qualificação profissional, principalmente por causa da Copa do Mundo de 2014. É o que revela pesquisa executada pelo Centro de Excelência em Turismo
Por Inês Ulhôa
A Pesquisa de Demanda de Qualificação Profissional, que resultou num mapa do cenário brasileiro da hospedagem, foi uma das metas do Programa Competitividade dos Meios de Hospedagem, patrocinada pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e pelo Ministério do Turismo. O trabalho indicou que, para a sustentabilidade do turismo no Brasil, é preciso investir na qualificação profissional. Foi justamente esse ponto que motivou a criação do programa. Por essa razão, uma parceria com ações integradas entre o Ministério do Turismo com os programas de qualificação do Ministério do Trabalho e Emprego e com o Plano de Desenvolvimento da Educação objetiva promover a qualificação e aperfeiçoamento de profissionais envolvidos na cadeia produtiva do turismo.
O turismo é visto como uma das principais atividades propulsoras do desenvolvimento econômico e sociocultural. Por isso, investir na qualificação profissional é uma das metas da ABIH, que não mediu esforços para compor a pesquisa. Assim foi que o Centro de Excelência em Turismo entrou em campo. No período de julho a novembro de 2008, avaliou 738 meios de hospedagem em âmbito nacional (hotéis, flats, pousadas,resorts), em 25 capitais e no Distrito Federal. Esse total corresponde a 25% dos empreendimentos registrados no Ministério do Turismo.
Segundo os organizadores da pesquisa, os dados coletados serão usados na elaboração de políticas públicas para o setor e poderão contribuir para a criação de propostas para, com a devida qualificação, promover a efetiva adequação dos serviços prestados nos meios de hospedagem tanto em relação às inovações tecnológicas quanto aos padrões de qualidade vigentes na economia mundial.
O setor hoteleiro nacional possui cerca de 26 mil meios de hospedagem e gera em torno de 500 mil empregos diretos e mais 1.500 indiretos. Fator estratégico na concorrência, a qualificação profissional no setor, de acordo com a pesquisa, deixa muito a desejar, embora ela seja um dos pilares de sustentação para a política de desenvolvimento do turismo. A pesquisa avaliou quatro áreas dentro dos empreendimentos hoteleiros: administração, hospedagem, alimentos e bebidas e marketing.
Dentre os dados apurados, consta que, entre os gestores dos meios de hospedagem, existe um número maior de homens em cargos de chefia (59%), contra 41% de mulheres. Apesar desse percentual favorável aos homens, a pesquisa apurou que as mulheres estão melhor qualificadas, inclusive com cursos de formação superior. Outra vantagem das mulheres está na faixa etária, elas são mais jovens.
Embora tenha aumentado a formação acadêmica de alguns profissionais do setor (o curso de Administração é o preferido entre os gestores; turismo e hotelaria vêm na sequência), falta investimento na qualificação de outros profissionais, como treinamentos para as equipes de recepção, governança e serviços gerais.
O turismo é visto como uma das principais atividades propulsoras do desenvolvimento econômico e sociocultural. Por isso, investir na qualificação profissional é uma das metas da ABIH, que não mediu esforços para compor a pesquisa. Assim foi que o Centro de Excelência em Turismo entrou em campo. No período de julho a novembro de 2008, avaliou 738 meios de hospedagem em âmbito nacional (hotéis, flats, pousadas,resorts), em 25 capitais e no Distrito Federal. Esse total corresponde a 25% dos empreendimentos registrados no Ministério do Turismo.
Segundo os organizadores da pesquisa, os dados coletados serão usados na elaboração de políticas públicas para o setor e poderão contribuir para a criação de propostas para, com a devida qualificação, promover a efetiva adequação dos serviços prestados nos meios de hospedagem tanto em relação às inovações tecnológicas quanto aos padrões de qualidade vigentes na economia mundial.
O setor hoteleiro nacional possui cerca de 26 mil meios de hospedagem e gera em torno de 500 mil empregos diretos e mais 1.500 indiretos. Fator estratégico na concorrência, a qualificação profissional no setor, de acordo com a pesquisa, deixa muito a desejar, embora ela seja um dos pilares de sustentação para a política de desenvolvimento do turismo. A pesquisa avaliou quatro áreas dentro dos empreendimentos hoteleiros: administração, hospedagem, alimentos e bebidas e marketing.
Dentre os dados apurados, consta que, entre os gestores dos meios de hospedagem, existe um número maior de homens em cargos de chefia (59%), contra 41% de mulheres. Apesar desse percentual favorável aos homens, a pesquisa apurou que as mulheres estão melhor qualificadas, inclusive com cursos de formação superior. Outra vantagem das mulheres está na faixa etária, elas são mais jovens.
Embora tenha aumentado a formação acadêmica de alguns profissionais do setor (o curso de Administração é o preferido entre os gestores; turismo e hotelaria vêm na sequência), falta investimento na qualificação de outros profissionais, como treinamentos para as equipes de recepção, governança e serviços gerais.
Fonte: CET
